A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) acaba de lançar quatro novas edições do Perfil País, com foco na Espanha, França, Malásia e Tailândia. O produto apresenta um panorama econômico de cada país selecionado, com análises sucintas sobre as oportunidades e os desafios desses mercados.
Com superávit na balança comercial brasileira ao longo dos últimos cinco anos, as exportações do Brasil para a Espanha contabilizaram US$
5,4 bilhões em 2021. Nesse cenário, a soja e o petróleo foram responsáveis por cerca de metade das vendas brasileiras para o mercado espanhol. Além disso, cerca de 66% das compras da Espanha concentraram-se em fornecedores com acordos comerciais com a União Europeia no ano passado. De acordo com o Mapa de Oportunidades da ApexBrasil, 404 produtos brasileiros têm potencial competitivo nesse mercado. Com PIB de US$ 1,4 trilhão e população de 46,7 milhões, em 2021, a Espanha também destacou-se por ocupar a terceira posição como origem de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) para o país.
Segunda maior economia da União Europeia e sétima do mundo, a França registrou uma corrente de comércio com o Brasil de US$ 7,3 bilhões em 2021, sendo US$ 2,5 bilhões em exportações e US$ 4,8 bilhões em importações. Os principais produtos brasileiros exportados para a França foram farelo de soja e minério de ferro, sendo que o Brasil lidera as participações nas importações francesas de farelo de soja
(18,2%) e celulose (30,7%). A entrada em vigor do Acordo Mercosul-União Europeia deve gerar benefícios para as exportações brasileiras, que registram 370 oportunidades para o comércio com o país, de acordo com o Mapa de Oportunidades da ApexBrasil. A França também foi a quarta maior origem de IED para o Brasil, com estoque de US$ 40,2 bilhões em 2020.
Integrantes do bloco econômico ASEAN, a Tailândia e a Malásia registram um balanço comercial superavitário para o Brasil desde 2017.
Em 2021, a corrente de comércio do Brasil com a Tailândia foi de US$
4,8 bilhões e de US$ 6,3 bilhões com a Malásia. Segunda maior do Sudeste Asiático, a economia tailandesa fica atrás apenas da Indonésia. Além de ser um dos maiores destinos turísticos do mundo, a Tailândia tem indústrias dinâmicas, especialmente nos setores automotivo e de eletrônicos. Já na Malásia, a indústria petrolífera e a de eletrônicos, além do setor financeiro, que é considerado referência em finanças islâmicas, ganham mais destaque. Atualmente, o Mapa de Oportunidades identificou 325 oportunidades comerciais na Tailândia e 270 na Malásia.
A perspectiva comercial para os dois países da ASEAN é bastante positiva para os exportadores brasileiros. Segundo a Economist Intelligence Unit, espera-se um crescimento econômico acima de 3% para a Tailândia, até 2025, e acima de 4% para a Malásia, até 2026. Além disso, a Tailândia tem rede de acordos comerciais vigentes que alcança
17 países e é signatária da Parceria Econômica Regional Abrangente (RCEP), assim como a Malásia, cujos acordos envolvem 22 países.
_FONTE:__Apex-Brasil_
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